A Huawei sempre usou a sua linha Mate para demonstrar a vanguarda tecnológica e de design. Com a chegada da tendência de smartphones ultrafinos – impulsionada pelo iPhone Air e pela linha Edge da Samsung – a gigante chinesa não podia ficar de fora. Novas e credíveis fugas de informação revelam que a Huawei está a preparar o Mate 70 Air, um dispositivo que visa ser mais fino do que a concorrência, mas que fará uma aposta estratégica no design e na potência para se diferenciar do modelo base.
O leak, vindo do conhecido tipster Fixed Focus Digital, aponta para um smartphone que não só será excecionalmente fino (pouco mais de $6 \text{mm}$ de espessura) como também terá um ecrã quádruplo curvo, um display que se dobra ligeiramente nos quatro lados para uma experiência de visualização que promete ser incrivelmente imersiva e quase sem margens.

O luxo da curvatura total e o salto na memória
Enquanto o Mate 70 standard, lançado no ano passado, já oferecia um ecrã OLED de alta qualidade e plano, o novo Mate 70 Air eleva a fasquia estética.
Ecrã “Quad-Curved”: a experiência sem margens
A inclusão de um ecrã quádruplo curvo é uma escolha de design arrojada. Este tipo de ecrã cria uma ilusão ótica de que o conteúdo se “derrama” para as laterais, eliminando as margens e tornando a experiência de visualização mais imersiva, especialmente em vídeos. Espera-se que este ecrã tenha cerca de $6.9$ polegadas de diagonal e uma resolução de 1.5K, um painel que irá, sem dúvida, ser um dos mais elegantes do mercado.
Mais RAM: o fator de distinção interna
Para além da estética, a Huawei parece estar a criar uma clara hierarquia de desempenho. Enquanto o Mate 70 original vinha com $12\text{GB}$ de RAM, o Mate 70 Air terá mais opções de RAM, incluindo a possibilidade de uma versão de $16\text{GB}$. Num smartphone que correrá o MagicOS 5.1 (com atualização garantida para o HarmonyOS 6.0), mais memória RAM é crucial para o multitasking e para alimentar as funcionalidades de inteligência artificial de forma mais fluida.

Finura sem sacrifício? A aposta na bateria de silício
O grande desafio de qualquer smartphone ultrafino é a bateria. A Huawei, no entanto, parece ter aqui um trunfo na manga.
Com uma espessura que rondará apenas $6 \text{mm}$ – o que o colocaria na mesma liga do iPhone Air ($5.5 \text{mm}$) e do Galaxy S25 Edge ($5.8 \text{mm}$) – a Huawei promete uma autonomia que ultrapassará a dos seus rivais. Como é que isto é possível? A resposta está, muito provavelmente, na tecnologia de bateria de silício que a Huawei tem vindo a desenvolver, que permite armazenar significativamente mais energia no mesmo volume.
É uma tentativa de resolver o paradoxo do design: oferecer um corpo mais elegante que a concorrência, mas com uma bateria superior, atacando o ponto fraco de muitos smartphones finos.
O motor e o calendário
No coração do Mate 70 Air estará o processador Kirin 9020 5G da Huawei, garantindo um desempenho de topo e conetividade 5G. A acompanhar, espera-se que o armazenamento possa ir até uns massivos $1 \text{TB}$.
Quanto ao calendário, o tipster aponta para um lançamento no início de novembro de 2025. Esta antecipação, em comparação com o lançamento do Mate 70 original, no final de novembro do ano passado, mostra a urgência da Huawei em competir neste novo e lucrativo segmento de design.
Com este Mate 70 Air, a Huawei não está apenas a lançar um smartphone ultrafino; está a lançar um desafio de design e engenharia à Apple e à Samsung, prometendo que a elegância não tem de significar um sacrifício na autonomia.
Outros artigos interessantes:










