A iQOO, a marca focada em performance do universo Vivo, acaba de pôr fim aos rumores e marcou oficialmente no calendário a chegada do seu próximo “flagship killer”. O iQOO Neo 11, sucessor do popular Neo 10, será apresentado na China no dia 30 de outubro. E, para aguçar o apetite, a empresa não se limitou a anunciar a data; confirmou também algumas das suas especificações chave, incluindo uma característica que promete abalar o mercado: uma bateria de capacidade monstruosa.
Numa jogada de marketing ousada, a iQOO afirma que o Neo 11 será o “único smartphone topo de gama da indústria” a oferecer a combinação de um ecrã de alta resolução com uma bateria tão grande. Embora a designação “topo de gama” para a linha Neo seja um pouco hiperbólica (esse título pertence ao iQOO 15), a verdade é que as especificações confirmadas são, de facto, impressionantes e inéditas neste segmento.
A bateria que rouba as atenções (outra vez)
O grande destaque do anúncio é, sem dúvida, a bateria. A iQOO confirmou oficialmente que o Neo 11 virá equipado com uma célula de 7.500mAh. Este número, que já tinha sido avançado em rumores anteriores, é simplesmente colossal para um smartphone que não pertence à categoria de “gaming extremo”.
O que significa ter 7.500mAh no bolso?
Para contextualizar, a maioria dos smartphones topo de gama atuais, incluindo os recém-lançados iQOO 15 ou Xiaomi 17, ficam-se pelos 5.000 a 7.000mAh. Uma bateria de 7.500mAh coloca o iQOO Neo 11 num patamar de autonomia potencialmente líder de mercado. Podemos esperar realisticamente dois a três dias de utilização com uma única carga, eliminando por completo a “ansiedade da bateria” para a grande maioria dos utilizadores.
Esta aposta massiva na autonomia é uma jogada estratégica muito inteligente por parte da iQOO. Num mercado saturado, onde as melhorias de desempenho de um ano para o outro são cada vez menos percetíveis no uso diário, a bateria continua a ser o “calcanhar de Aquiles” e a principal queixa dos consumidores. Ao atacar este ponto de dor de forma tão agressiva, a iQOO está a criar um argumento de venda fortíssimo.
Para alimentar esta bateria gigante, os rumores anteriores apontavam para um carregamento rápido de 100W, um detalhe que a iQOO ainda não confirmou oficialmente, mas que parece essencial para recarregar uma célula desta dimensão num tempo razoável.

Ecrã de topo e potência comprovada
Mas o iQOO Neo 11 não será apenas uma bateria ambulante. A empresa confirmou também que o dispositivo terá um ecrã com resolução 2K. Embora não tenham sido dados mais detalhes, os rumores anteriores complementam esta informação, apontando para um painel OLED de 144Hz, o que garantiria uma experiência visual de topo, tanto em nitidez como em fluidez.
No coração do smartphone, como é apanágio da linha Neo, encontraremos o processador topo de gama da geração anterior, o Snapdragon 8 Elite. É uma escolha que permite à iQOO oferecer um desempenho de excelência, capaz de correr qualquer jogo ou aplicação de 2025 sem problemas, mas a um custo inferior ao do novíssimo Snapdragon 8 Elite Gen 5, que estará reservado para o iQOO 15.
A nível de software, espera-se que corra o novo OriginOS 6, baseado em Android 16.
Um design para todos os gostos (e ângulos)
Para além das especificações internas, a iQOO revelou também as quatro opções de cor em que o Neo 11 estará disponível na China: preto, azul, laranja e prateado. E, fiel à sua identidade visual arrojada, a marca não se limitou a cores simples.
As versões preta e prateada terão um acabamento mais sóbrio e liso. No entanto, as versões azul e laranja apresentarão uma traseira texturada com efeitos visuais dinâmicos. A opção azul terá um “efeito néon” que muda de cor consoante o ângulo de visão, enquanto a laranja apresentará um padrão de 78 quadrados que aparecem e desaparecem dependendo da forma como a luz incide sobre o smartphone.
Com o evento de lançamento a menos de duas semanas de distância, o iQOO Neo 11 está a posicionar-se como um dos smartphones mais interessantes do ano no segmento de gama-média alta. A sua combinação de uma bateria que promete redefinir a autonomia, um ecrã de topo e um processador ainda extremamente potente, tudo embrulhado num design com personalidade, tem tudo para ser uma fórmula de sucesso. Resta saber se, e quando, esta máquina chegará ao mercado global, possivelmente sob a forma de um futuro Poco.
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