A Apple está a realizar uma migração lenta mas segura da tecnologia LCD para o OLED em todo o seu portefólio. Depois dos iPhones e dos iPad Pro, a atenção vira-se agora para o membro mais compacto da família: o iPad mini. Novos rumores vindos da China sugerem que o pequeno tablet vai finalmente receber o tratamento de ecrã premium, mas os fãs terão de esperar um pouco mais do que o previsto.
Contrariando as previsões iniciais que apontavam para um lançamento no início do ano, uma nova fuga de informação na rede social Weibo indica que o iPad mini com ecrã OLED só deverá chegar às lojas na segunda metade de 2026.
O conflito de datas: primavera ou outono?
Esta nova janela de lançamento coloca-se em oposição direta aos relatórios anteriores de Mark Gurman, da Bloomberg, que sugeriam uma chegada no início de 2026. No entanto, a história está do lado deste novo rumor.
A Apple tem uma tradição de reservar os seus grandes anúncios de hardware móvel para a janela de setembro e outubro. Os últimos modelos do iPad mini seguiram este padrão, o que dá credibilidade à teoria de que a atualização OLED será guardada para acompanhar o lançamento dos novos iPhones, em vez de ser um lançamento discreto de primavera.
A passagem para OLED no iPad mini é significativa. Irá oferecer pretos perfeitos, melhor contraste e, potencialmente, uma melhor gestão de bateria num dispositivo que é valorizado precisamente pela sua portabilidade e consumo de media.

2026: O ano do iPhone dobrável de 2.400 dólares?
O relatório não se fica pelo iPad. O ano de 2026 perfila-se como um dos mais importantes da história recente da Apple, com a possível entrada da marca num novo segmento de mercado.
Os rumores intensificam-se sobre o lançamento do “iPhone Fold”, o primeiro smartphone dobrável da Apple, previsto para ser revelado no evento de setembro de 2026, juntamente com a série iPhone 18.
O fim do vinco e o preço de luxo
As informações sugerem que a Apple está a trabalhar numa tecnologia de ecrã flexível que elimina o “vinco” visível na dobradiça, um problema estético que ainda afeta concorrentes como a Samsung. Além disso, espera-se uma bateria de maior capacidade para alimentar o ecrã maior.
No entanto, esta inovação terá um custo proibitivo. Analistas da Fubon Research apontam para um preço de etiqueta de 2.399 dólares nos Estados Unidos. Para contextualizar, isto é significativamente mais caro do que o Galaxy Z Fold 7 (estimado em 1.999 dólares), posicionando o dobrável da Apple não como um produto de massa, mas como um item de luxo tecnológico para “early adopters” com carteiras recheadas.
Se estes planos se concretizarem, o final de 2026 promete ser uma época de transformação visual para a Apple, com o OLED a dominar os tablets pequenos e os ecrãs dobráveis a estrearem-se no bolso dos utilizadores.
Outros artigos interessantes:









