Se tens um dispositivo Google Home em casa, marca o dia 1 de outubro no teu calendário. A Google confirmou oficialmente que é nesta data que o seu assistente de inteligência artificial, o Gemini, começará a chegar às colunas e ecrãs inteligentes da marca. A promessa é de uma revolução na forma como interages com a tua casa, tornando as conversas mais naturais e os comandos muito mais poderosos.
Depois de ter sido anunciada no evento Google I/O em maio, a integração do Gemini com o ecossistema doméstico era uma das novidades mais aguardadas. Agora, com uma data definida, a expectativa é que o Gemini resolva muitas das frustrações que os utilizadores sentem com o atual Google Assistant, abrindo a porta a um assistente verdadeiramente inteligente na tua sala de estar.

O que significa ter o Gemini na tua casa?
A chegada do Gemini aos teus dispositivos Google Home promete ir muito além dos comandos simples a que estás habituado. Em vez de te limitares a pedir para tocar uma música ou saber o tempo, poderás fazer perguntas complexas e em linguagem natural. A Google deu exemplos que mostram bem esta evolução: poderás pedir ao Gemini para “baixar as luzes de toda a casa, exceto as da sala de estar”, um tipo de comando que o Google Assistant atual teria dificuldade em interpretar.
Outra das grandes novidades é a capacidade do Gemini de agir como um verdadeiro gestor da tua casa inteligente. Ele poderá analisar os teus dispositivos e os teus hábitos e sugerir automações úteis. Mais do que isso, poderás pedir-lhe para criar essas rotinas com simples comandos de voz, sem teres de mergulhar em menus de configuração complexos. A ideia é que o teu assistente deixe de ser reativo e passe a ser proativo, antecipando as tuas necessidades.
Conversas mais fluídas e uma versão paga no horizonte
Para tornar a interação ainda mais natural, os dispositivos Google Home vão também receber o Gemini Live. Esta funcionalidade permite ter conversas de “vai e vem” com o assistente, sem teres de repetir “Hey Google” a cada pergunta. Poderás interrompê-lo, fazer perguntas de seguimento e dialogar de uma forma muito mais orgânica.
No entanto, nem tudo é claro. A Google já tinha revelado que o Gemini para a casa teria uma versão gratuita e uma paga, mas ainda não se sabe que funcionalidades ficarão exclusivas da subscrição. Sendo que o lançamento de 1 de outubro é descrito como uma fase de “acesso antecipado”, é possível que mais detalhes sobre estes planos surjam mais tarde. A grande questão que fica no ar é se a Google irá substituir completamente o Assistant pelo Gemini, ou se dará aos utilizadores a opção de escolher.
Para já, a promessa é de um assistente doméstico mais capaz e menos frustrante, e a partir de 1 de outubro começaremos a ver se o Gemini cumpre o que promete.
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