Pode ter mesmo sintomas físicos: ligeira taquicardia, falta de ar e dores de cabeça. Nomofobia é o medo de ficar sem smartphone nem contacto com o mundo e afeta cada vez mais portugueses.
Estar constantemente a ligar o smartphone e a verificar emails, mensagens e atualizações nas redes sociais pode ser um sério sinal de aviso. Há muitas probabilidades de que se esteja a tornar techno-dependente, uma condição já identificada e para a qual já existem clínicas a oferecer tratamentos especializados. Agora, os especialistas apontam para a existência de uma fobia associada ao medo de ficar sem comunicações. Nomofobia é o seu nome e está associada aos transtornos de ansiedade que podem aparecer com o medo de ficarmos desconetados das nossas redes. A psicóloga Rita Nunes afirmou ao Diário de Notícias que os efeitos da “ressaca” podem incluir alguns sintomas físicos, como taquicardia, falta de ar e dores de cabeça.
A origem da palavra que caracteriza a nova fobia é a expressão inglesa No Mobile, sendo utilizada a expressão não e a primeira sílaba de mobile. A palavra que caracteriza o medo de ficar sem comunicações móveis nasceu na Inglaterra e rapidamente ganhou relevância internacional.
Esquecermo-nos do smartphone ou ficarmos sem cobertura podem ser suficientes para espoletar crises de ansiedade. O melhor remédio é o auto-controlo. Se deteta em si os sintomas iniciais, como o estar sempre a verificar o smartphone, comece a obrigar-se a reduzir estes momentos. A nomobofia é uma doença e o primeiro passo está em não subestimar o problema. Para a psicóloga citada, um dos passos a tomar é o auto controlo, criando horários ou locais para acessar ao smartphone.
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