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Como funcionam as Exchanges Descentralizadas com criptomoedas

Alfredo Beleza por Alfredo Beleza
02/08/2021 - Atualizado a 01/11/2021
Em Criptomoedas

Os leitores deste site e, sobretudo, os que tenham estado atentos a anteriores artigos sobre criptomoeda que temos publicado, conhecem certamente os procedimentos dos chamados exchanges (corretoras, ou plataformas de negociação) de criptomoedas: registamo-nos com o nosso e-mail, criamos uma password, verificamos a conta acabada de criar e… podemos começar logo a transacionar criptomoedas.

As “exchanges descentralizadas” (DEX) são exatamente assim… mas sem que haja sequer a necessidade de um registo prévio. Na maioria dos casos, não há depósitos ou saques de criptomoedas. A negociação é feita diretamente entre as carteiras de dois utilizadores, com intervenção mínima (ou mesmo nenhuma) de terceiros.

As exchanges descentralizadas podem ser um pouco mais complicadas e nem sempre oferecem os ativos que desejamos. Mas, à medida que a tecnologia e o interesse por elas crescem, poderão tornar-se componentes fundamentais no setor de criptomoedas, como veremos em mais um artigo adaptado da Binance Academy.

Exchanges descentralizadas

Como funciona uma exchange centralizada

Desde os primeiros dias do Bitcoin, as exchanges desempenham um papel vital na correspondência entre compradores e vendedores de criptomoedas. Se não fossem estas plataformas, que atraem uma base de utilizadores global, teríamos uma liquidez muito menor e nenhuma forma de chegar a um acordo sobre o preço correto dos ativos.

Teoricamente, qualquer troca direta (“peer-to-peer”) poderia constituir uma transação descentralizada. Mas, neste artigo, estamos interessados principalmente numa plataforma que emula as funções de exchanges centralizadas. A principal diferença é que o seu back-end existe numa blockchain – onde ninguém assume a custódia dos fundos e não é necessário confiar numa corretora centralizada.

Numa exchange centralizada, depositamos o nosso dinheiro – quer seja uma divisa fiduciária convencional (através de transferência bancária ou cartão de crédito) ou criptomoeda. Ao depositarmos criptomoedas, abrimos mão do seu controlo; não do ponto de vista da usabilidade, já que ainda podemos negociá-las ou sacá-las, mas do ponto de vista técnico: não podemos gastá-las na blockchain.

Isto acontece porque já não possuímos as chaves privadas dos fundos, o que significa que, ao sacar, estamos a pedir à exchange para assinar uma transação em nosso nome. Quando estamos a realizar transações, estas não ocorrem na cadeia (on-chain) – em vez disso, a corretora aloca os saldos aos utilizadores, numa base de dados própria.

Neste cenário, o fluxo de trabalho é extremamente simplificado, uma vez que as baixas velocidades das blockchains não impedem operações de trading e tudo ocorre no sistema de uma única organização. Assim, é mais fácil comprar e vender criptomoedas e temos mais ferramentas disponíveis.

Mas tudo isto vem com o sacrifício da nossa independência: devemos confiar na exchange para manter o nosso dinheiro. Como resultado, expomo-nos a alguns riscos de contraparte: e se a equipa do exchange fugir com os nossos BTC? E se um hacker invadir o sistema da corretora e roubar todos os fundos?

Para muitos utilizadores, este é um nível de risco aceitável, uma vez que procuram apenas exchanges com boa reputação e com sólidos registos de controlo e segurança, que mitigam a possível violação de dados.

Como funcionam as exchanges descentralizadas

As DEXs são semelhantes às plataformas centralizadas em alguns aspetos, mas apresentam diferenças significativas. Primeiro, existem tipos diferentes de exchanges descentralizadas disponíveis. O que elas têm em comum é que as ordens são executadas “on-chain” (com contratos inteligentes) e que, em nenhum momento, os utilizadores sacrificam a custódia dos seus fundos. Houve progresso com as DEXs do tipo “cross-chain”, mas as mais populares funcionam em torno de ativos numa única blockchain (como a Ethereum ou a Binance Chain).

Livro de ordens on-chain

Em algumas exchanges descentralizadas, tudo é feito on-chain. Ou seja, todas as ordens (bem como todas as alterações e cancelamentos) são registadas na blockchain. Esta é, sem dúvida, a abordagem mais transparente, já que não precisamos de confiar em terceiros para retransmitir as ordens e não é possível ofuscar as atividades da blockchain.

Infelizmente, é também a abordagem menos prática! Como é preciso pedir a cada nó na rede que registe permanentemente cada ordem, é preciso pagar uma taxa por isso; temos que esperar até que um minerador adicione a nossa ordem à blockchain – o que pode ser uma experiência um pouco complicada.

Alguns consideram o front running uma falha presente neste modelo. O front running ocorre quando um “insider” (utilizador com informação privilegiada) tem conhecimento de uma transação pendente e usa essa informação para fazer uma negociação antes que a transação pendente seja processada. Ou seja, o “front runner” vai beneficiar de informações desconhecidas do público, o que é, geralmente uma prática ilegal.

Obviamente, se tudo for publicado num ledger (registo) global, não haverá oportunidade de front running da forma convencional. Dito isso, existe um tipo diferente de ataque: aquele em que o minerador vê a ordem antes de ser confirmada e garante que a sua própria ordem seja primeiro adicionada à blockchain. Exemplos de modelos com livro de ordem on-chain incluem as DEXs Stellar e Bitshares.

Livro de ordens off-chain

As DEXs com livro de ordens off-chain ainda são descentralizadas em alguns aspetos, mas são mais centralizadas do que as referidas anteriormente. Em vez de cada ordem ser registada na blockchain, elas são armazenadas noutro local.

Onde? Depende. É possível que exista uma entidade centralizada totalmente responsável pelo livro de ordens. Se essa entidade for mal-intencionada, ela pode enganar os mercados até certo ponto (ou seja, antecipando ou falsificando ordens). No entanto, ainda beneficiamos do armazenamento sem custódia.

O protocolo 0x para ERC-20 e outros tokens implantados na blockchain Ethereum é um bom exemplo disso. Em vez de agir como uma única DEX, o protocolo fornece uma estrutura para os chamados “relayers” (retransmissores), para que façam a gestão do livro de ordens fora da cadeia (off-chain). Aproveitando os contratos inteligentes 0x e algumas outras ferramentas, os hosts podem aceder a um pool de liquidez combinada e transmitir ordens entre os utilizadores. A transação só é executada na cadeia (on-chain) quando as partes forem correspondentes.

Em termos de usabilidade, estas abordagens são superiores às que dependem de livros de ordens on-chain e não enfrentam as mesmas restrições em termos de velocidade, pois não usam tanto a blockchain. Ainda assim, as transações devem ser liquidadas nela, razão pela qual o modelo de livro de ordens off-chain ainda é inferior, em termos de velocidade, às exchanges centralizadas. Modelos que usam livro de ordens off-chain incluem a Binance DEX, IDEX e EtherDelta.

Automated Market Makers (AMM)

Cansados do termo “livro de ordens”? Ótimo, pois o modelo Automated Market Maker (AMM) elimina completamente essa ideia. Não requer makers ou takers, apenas utilizadores, teoria dos jogos e um pouco de “magia negra” de fórmulas matemáticas.

As especificidades dos AMMs dependem da implementação – geralmente, agrupam um monte de contratos inteligentes e oferecem incentivos para garantir a participação do utilizador.

As DEXs com base em AMMs hoje disponíveis tendem a ser relativamente fáceis de usar. Elas oferecem integração com carteiras como a MetaMask ou Trust Wallet. Porém, como acontece com outros tipos de DEXs, é sempre necessária uma transação on-chain para a liquidação de transações.

Projetos que trabalham nesta frente incluem a já mencionada Uniswap e a Kyber Network (que usa o protocolo Bancor). Ambas facilitam a transação de tokens ERC-20.

Prós e contras das DEXs

Como quase tudo o que diz respeito ao mundo das criptomoedas, não existem soluções perfeitas – todas têm os seus prós e contras.

Vantagens das DEXs

Não há KYC. A conformidade com regras KYC/AML (Know Your Customer e Anti-Money Laundering) é uma norma de muitas exchanges. Por motivos regulatórios, os utilizadores devem enviar, frequentemente, documentos de identidade e comprovação de endereço dos seus utilizadores.

Para alguns, isso é um problema de privacidade, para outros, de acessibilidade. E se não tivermos documentos válidos à mão? E se uma informação nossa for parar onde não deve? Como as DEXs são “permissionless” (ou seja, não precisam de permissão), ninguém verifica a nossa identidade. Tudo que precisamos é de uma carteira de criptomoedas.

No entanto, existem mesmo assim alguns requisitos legais quando as DEXs são parcialmente administradas por uma autoridade central. Em alguns casos, se o livro de ordens for centralizado, o responsável deve apresentar conformidade legal.

Sem riscos associados à contraparte. O principal atrativo das exchanges de criptomoedas descentralizadas é que não retêm os fundos dos clientes. Ou seja, nem mesmo violações catastróficas, como o ataque hacker da Mt. Gox em 2014, colocam os fundos dos utilizadores em risco nem expõe qualquer informação pessoal confidencial.

Tokens não listados. Tokens que não estão listados em exchanges centralizadas ainda podem ser negociados livremente em DEXs, desde que haja oferta e procura.

Desvantagens das DEXs

Usabilidade. Realisticamente, as DEXs não são tão intuitivas para o utilizador como as exchanges tradicionais. As plataformas centralizadas oferecem negociação em tempo real que não é afetada pelos tempos de bloco. Para utilizadores menos experientes, não familiarizados com carteiras de criptomoedas sem custódia, as CEXs oferecem uma experiência mais amigável. Se esquecermos a nossa password, podemos simplesmente redefini-la. No entanto, se perdermos a nossa seed phrase, os nossos fundos serão perdidos para sempre no ciberespaço.

Volumes de trading e liquidez. O volume de transações das CEXs ainda é superior ao das DEXs. E, talvez mais importante, as CEXs tendem a ter maior liquidez [a liquidez basicamente representa a facilidade de compra ou venda de ativos, a um preço razoável]. Num mercado de alta liquidez, a oferta e procura têm pouca diferença de preço, o que indica uma alta competição entre compradores e vendedores. Num mercado ilíquido, teremos mais dificuldade em encontrar alguém que queira negociar determinado ativo por um preço razoável.

As DEXs ainda são, de certa forma, nichos – nem sempre há oferta ou procura para os criptoativos que pretendemos negociar. Pode ser que não encontremos os pares de trading que desejamos ou que não estejam disponíveis a um preço justo.

Taxas. As taxas nem sempre são mais altas nas DEXs… mas podem ser. Principalmente quando a rede está congestionada ou se estivermos a usar um livro de ordens on-chain.

Considerações finais

Surgiram muitas exchanges descentralizadas ao longo dos anos, cada uma repetindo tentativas anteriores de otimizar a experiência do utilizador e construir melhores plataformas de negociação. No final das contas, a ideia parece fortemente alinhada com o ethos da auto-soberania: tal como nas criptomoedas, os utilizadores não precisam confiar em terceiros.Com o crescimento da DeFi, as DEXs com base na Ethereum tiveram um aumento significativo na utilização. Se o ímpeto continuar, provavelmente teremos um crescimento ainda maior da inovação tecnológica em todo o setor.

Tags: BinanceBitcoincriptomoedasEthereumexchanges descentralizadas
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Alfredo Beleza

Alfredo Beleza

Gestor de empresas, “blogger” e designer. Com uma carreira marcada por experiências internacionais, foi diretor de marketing/comercial em empresas na Suiça e no Brasil. É co-fundador do site de notícias TecheNet, onde partilha a sua paixão pelo mundo da tecnologia.

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