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O que é uma ICO (Initial Coin Offering)?

Alfredo Beleza por Alfredo Beleza
29/01/2022 - Atualizado a 04/03/2022
Em Criptomoedas

Uma ICO (iniciais de Initial Coin Offering, ou seja, oferta inicial de moeda) é um método de angariação de fundos através de criptomoedas. A sua utilização é mais popular em projetos que ainda não desenvolveram completamente a sua plataforma, produto ou serviço em Blockchain. O pagamento geralmente é feito com Bitcoin ou Ethereum, mas em alguns casos, também são aceites pagamentos em dinheiro (moeda fiduciária).

Neste artigo adaptado da Binance Academy, vamos explicar o que é e como funciona uma ICO.

Os investidores participam em ICOs com a esperança – e a expectativa – de que a empresa seja bem-sucedida, impulsionando a procura e fazendo com que os tokens oferecidos aumentem de valor posteriormente. Por outras palavras, esperam obter um bom retorno sobre o investimento (ROI) visto que estão a apoiar um projeto específico de uma criptomoeda em estágio inicial.

O que é uma ico (initial coin offering)?

Como Funciona uma ICO?

As ICOs são frequentemente comparadas às OPVs (Ofertas Públicas de Venda) que as empresas fazem quando entram em bolsa. No entanto, esta comparação pode ser enganosa.

As OPVs geralmente aplicam a organizações bem estabelecidas que vendem ações das suas empresas como forma de angariar capital. Em contraste, as ICOs são usadas principalmente como um mecanismo de captação de recursos que permite às empresas levantarem fundos para os seus projetos em estágios iniciais, e nesse caso, os investidores que compram os tokens não estão a adquirir nenhuma ação ou participação na empresa.

Normalmente, os tokens de uma ICO são criados na Blockchain da Ethereum, seguindo o padrão ERC-20 e são, por isso, designados “tokens ERC-20”.

Além da Ethereum, existem outras plataformas que suportam a criação e emissão de tokens digitais (por exemplo, Stellar, NEM, NEO e Waves). Por outro lado, algumas empresas que já possuem uma Blockchain em pleno funcionamento optam por emitir os seus ativos digitais na sua própria plataforma.

Usando os tokens ERC-20 como exemplo, uma empresa pode fazer uso dos smart contracts (contratos inteligentes) da Ethereum para criar e emitir o seu próprio token digital. O protocolo ERC-20 define um conjunto de regras que a empresa deve seguir para emitir um token na Blockchain da Ethereum, e os smart contracts garantem que essas regras sejam seguidas.

Uma vez que os fundadores de startups têm os seus tokens criados, eles precisam de convencer os investidores a apoiar o projeto ao participar na sua ICO. Geralmente, esse objetivo é alcançado com o desenvolvimento de um whitepaper (documento de apresentação) descrevendo as metas da empresa e como o novo ecossistema deve funcionar.

Os fundadores também podem juntar esse whitepaper a um website que fornece mais informações sobre as pessoas envolvidas na ICO e por que acreditam que aquele projeto de criptomoeda será bem-sucedido.

Porque é que as Empresas Fazem ICOs?

Uma ICO pode ser um método muito eficaz de angariar capital de risco e financiar projetos. No caso das startups, permitem que elas obtenham uma moeda utilizável com base numa ideia, que pode ou não ter sido testada no mercado.

É improvável que essas pequenas empresas pouco estabelecidas consigam obter financiamento de outra maneira. E é também pouco provável que as instituições financeiras tradicionais façam empréstimos à startup usando um simples whitepaper como base – especialmente no espaço das criptomoedas, em que a falta de regulamentação causa alguma relutância por parte dessas instituições.

Apesar de organizações jovens e startups representarem a maioria das ICOs, as coisas estão a mudar. Algumas empresas antigas e estabelecidas estão a reconhecer o valor das ICOs e o poder da descentralização oferecido pelas criptomoedas. Muitas delas estão a fazer ICOs para lançar novos projetos baseados em sistemas Blockchain, como forma de angariar capital ou descentralizar os seus negócios. Essa prática é conhecida como “ICO reversa”.

Qualquer Pessoa Pode Lançar uma ICO?

A resposta curta é “sim”. Com a orientação correta, quase qualquer pessoa consegue desenvolver um token e escrever um whitepaper que descreve a sua eventual aplicação. Mas a empresa ou os indivíduos que o fazem precisam de criar um empreendimento viável baseado em Blockchain.

E isso requer conhecimento, habilidade e experiência que nem todos possuem. Também é necessário mergulhar de cabeça no emaranhado de questões regulatórias que variam de uma jurisdição para outra e que podem mudar a qualquer momento, em resposta à crescente popularidade das ICOs.

Para fazer uma ICO bem-sucedida, o empreendimento deve ser sólido e apoiado por provas concretas de como o projeto ou a ideia irá funcionar, porque razão é valioso, o que faz, quem precisa dele e como pode ser desenvolvido. “Vender” a ideia e convencer os investidores a comprar é outro passo crítico em direção a resultados positivos.

A Importância da Regulamentação das ICOs

O crescente número de crowdfundings realizados através de ICOs atraiu a atenção de órgãos reguladores no mundo todo, e regulamentação é um tema quente na comunidade das criptomoedas.

Nos EUA, a SEC (Comissão de Valores Mobiliários e Câmbio dos EUA) e a CFTC (Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities) são duas instituições reguladoras que estão continuamente a discutir a estrutura regulatória para ICOs e criptomoedas.

A regulamentação do setor de ICOs ainda está nos estágios iniciais e não há uniformidade entre os diferentes países. Por um lado, regulamentações muito rígidas podem dificultar o crescimento e desenvolvimento do setor emergente das criptomoedas e tecnologias Blockchain.

Por outro, alguns argumentam que a regulamentação, provavelmente, trará maior legitimidade ao espaço, aliviando o medo das instituições financeiras tradicionais que até agora têm evitado uma exploração aprofundada na área. Uma abordagem equilibrada é elogiada por muitos que acreditam que o ecossistema das criptomoedas não deve ser um espaço financeiro do “wild west”, mas livre o suficiente para funcionar fora dos limites do sistema tradicional.

Enquanto algumas jurisdições – caso da China ou da Coreia do Sul – declararam ilegais todas as ICOs, a SEC dos EUA emitiu um boletim detalhado sobre ICOs, alertando que os potenciais investidores devem realizar a devida diligência antes de se envolverem em novos investimentos.

A SEC também disse que algumas ICOs podem qualificar-se como títulos e, nesses casos, ficarem sujeitas às regulamentações federais de valores mobiliários.

As ICOs usam criptomoedas como principal instrumento de financiamento e, como tal, oferecem um caminho para negócios inovadores e indivíduos que querem fazer as coisas de maneira diferente. Cada vez é dada mais atenção para as criptomoedas quando novas startups baseadas em redes Blockchain arrecadam quantidades crescentes de capital.

No entanto, o caminho das ICOs pode apresentar resultados favoráveis e desfavoráveis. Embora golpes em ICOs e enormes fracassos tenham um impacto negativo na reputação do espaço, empreendimentos bem-sucedidos impulsionam a autenticidade das criptomoedas aos olhos do público.

Os tokens de ICOs que veem ampla adoção e confiança podem aliviar algumas das incertezas que instituições e consumidores têm sobre a entrada no espaço criptográfico. Embora esse novo método de investimento ainda esteja a resolver os seus “dentes de leite”, ele é considerado por muitos como uma alternativa viável às rotas tradicionais de angariação e pode se tornar uma abordagem atraente para as empresas daqui para frente.

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Tags: BitcoincriptomoedasEthereumInitial Coin Offering
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Alfredo Beleza

Alfredo Beleza

Gestor de empresas, “blogger” e designer. Com uma carreira marcada por experiências internacionais, foi diretor de marketing/comercial em empresas na Suiça e no Brasil. É co-fundador do site de notícias TecheNet, onde partilha a sua paixão pelo mundo da tecnologia.

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