Dispositivos vestíveis e roupas 3D já são uma realidade dos dias de hoje e fazem parte da nova moda tecnológica.
A tecnologia já é uma parte essencial da sociedade moderna. O uso de computadores pessoais e agora profissionais aumentou significativamente nos últimos anos – os smartphones também fazem parte desse pacote. Fato é que a tecnologia chegou para revolucionar a maneira como nos relacionamos, tanto com nós mesmos, com o trabalho e até mesmo, com as a forma que nos vestimos – com a contribuição da moda tecnológica.
Mas, afinal, até onde a tecnologia pode chegar em nossas vidas? No trabalho e nas relações sociais, isso já é claro, mas e em outros campos da vida pessoal, como o uso de roupas tecnológicas, por exemplo? Essa é uma realidade que, apesar de nova, já está dando o que falar: o setor têxtil e de vestuário já está se preparando para a chegada da tecnologia nas roupas. Uma prova disso é o que ocorreu no Festival Wear Brasil, que oferece palestras e oficinas sobre moda e tecnologia com a reunião de estilistas, hackers, desenvolvedores e também estudantes.
O festival que ocorreu no Brasil dita também as tendências que chegarão à Europa, como as roupas virtuais, os tecidos tecnológicos e os dispositivos que podem ser vestidos. Conheça mais sobre cada um deles a seguir.
Tecidos são as estrelas da moda tecnológica
Os tecidos tecnológicos não são necessariamente aqueles que você vestirá com LEDs coloridos pelo corpo. Tratam-se de tecidos capazes de revolucionar o consumo, a produção e o próprio uso de roupas feitas de fibras sintéticas. Um dos grandes marcos do tecido tecnológico é a capacidade anti-UV, que bloqueia os raios ultravioletas que são nocivos à pele. Isso ajuda a prevenir câncer de pele e outros problemas dermatológicos, e são tecidos muito bem utilizados por atletas que precisam estar em alta exposição solar.
Há também os tecidos antichamas (que evitam combustões e o espalhamento do fogo), o que é perfeito para profissionais que correm risco de serem expostos a situações de incêndio; já o tecido de supermicrofibra permite o conforto térmico do usuário, além de secar mais rápido e ter uma durabilidade ainda maior, podendo ser também antibacteriano e impermeável.
Roupas virtuais
Tendência muito forte para os próximos anos, as roupas virtuais são peças que são visualizadas em 3D, por meio de realidade virtual aumentada. Talvez, a principal cara do futuro, as roupas virtuais permitem que você possa testar a roupa em uma fotografia virtualmente, o que é perfeito para as marcas de roupa. Já pensou em poder vestir uma camiseta adidas virtualmente para saber qual o caimento dela no seu corpo? E o melhor: sem precisar ir até uma loja para experimentar!
O grande benefício das roupas virtuais, porém, é a redução dos impactos ambientais – o interesse das marcas é produzir apenas as vestimentas que serão do interesse do público, isto é, somente se as pessoas gostarem das roupas em seus corpos é que a marca produziria as peças para venda.
Dispositivos vestíveis
Talvez, o que tenha mais “a cara” da modernidade dos filmes dos anos 80, os dispositivos vestíveis são aquelas em que, de fato, as pessoas podem vesti-las no corpo, como sapatos, peças de roupa e relógios. Esses dispositivos “disfarçados” em peças de roupa podem monitorar a saúde das pessoas, avaliando a qualidade do sono, medindo temperatura, etc., além de incentivar a prática de exercícios físicos e os cuidados com a saúde. Afinal, você terá uma base de dados completa para levar ao seu médico quando necessário, para avaliar os pontos da saúde que podem ser melhorados e observados.
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