Estás cansado de lesões que surgem do nada quando estás a praticar desporto ou simplesmente a fazer as tuas caminhadas diárias? Plantiga Technologies pode ter a solução que procuras. Com sede em Vancouver, esta empresa foca-se na análise do movimento humano, com uma novidade: um sensor alimentado por inteligência artificial que se integra diretamente no teu calçado para monitorizar padrões de movimento e potencialmente prevenir lesões.
Com uma presença discreta no mercado e um financiamento que até agora ronda os 5,2 milhões de dólares, a Plantiga participou recentemente no Startup Battlefield da TechCrunch Disrupt 2023. Neste evento, a empresa lançou a quinta geração do seu sensor pod, chamado Arc5, cujos dados recolhidos podem fornecer insights valiosos para profissionais de saúde e equipas desportivas.
Uma inspiração com uma dose de sentimentalismo
O sensor foi batizado de Norman, em homenagem ao pai do co-fundador e CEO da Plantiga, Quin Sandler. Norman McKay faleceu duas semanas após a Plantiga conseguir um projeto-piloto com os Seattle Mariners e LA Lakers, mas o seu legado continua. Anos passados em laboratórios de marcha e o sonho de “um laboratório de marcha numa sapatilha” são a base deste projeto. A ideia é mudar a forma como monitorizamos a saúde e o movimento humano, abrindo um “céu azul de oportunidades” para várias populações, como referiu Sandler.
Os segredos por detrás da tecnologia
O Arc5 é um prodígio em miniatura. Pode recolher dados de movimento até 12 horas e permite que especialistas em saúde avaliem a qualidade da tua marcha. Se fores um atleta, este tipo de monitorização pode ser a diferença entre um salto bem-sucedido e uma lesão que te coloque fora de jogo.
- Duração da Bateria: Até 12 horas
- Tipo de Dados: Padrões de movimento
- Aplicabilidade: Desporto, reabilitação e saúde geral
Potencial para transformar a reabilitação e a prevenção
Não é apenas para os atletas de alto rendimento que o Arc5 oferece benefícios. As pessoas que estão em processos de reabilitação também podem aproveitar as vantagens desta tecnologia. O sensor pode fornecer dados que ajudem os profissionais de saúde a ajustar planos de reabilitação e talvez até antecipar problemas antes que se tornem graves.
Este é um campo emergente, e a Plantiga pretende expandir a utilização do seu sensor para outras áreas, incluindo a monitorização da saúde dos idosos e a análise do movimento em ambientes de trabalho.
O mercado já está a prestar atenção a esta tecnologia promissora. Mesmo com um financiamento relativamente baixo e uma exposição mínima, a Plantiga tem tudo para revolucionar a forma como vemos a saúde e o movimento humano. Resta saber como esta tecnologia se irá desenvolver e quais serão os próximos passos desta empresa inovadora.
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