A Spotify e a Warner Music Group anunciaram um acordo de vários anos que abrange conteúdos editoriais e música gravada. O objetivo é “moldar o futuro da transmissão audiovisual”, segundo comunicado oficial. A colaboração permitirá à plataforma expandir o seu catálogo com conteúdos multimédia e introduzir novos níveis de subscrição paga – embora detalhes específicos sobre preços ou funcionalidades permaneçam secretos.
Este movimento surge uma semana após um acordo semelhante com a Universal Music Group, que mencionava subscrições “Super-Premium” para fãs dedicados. Analistas especulam que a Spotify poderá finalmente lançar a opção HiFi, prometida desde 2021, com áudio sem perdas de qualidade.

O que esperar das novas subscrições?
- Formatos de áudio de alta definição
- Experiências visuais exclusivas (concertos virtuais, behind-the-scenes)
- Benefícios para colecionadores de merchandising digital
Daniel Ek, CEO da Spotify, destacou que 2025 será um ano de “execução acelerada”, reforçando o compromisso em tornar as subscrições mais atraentes. “Estamos a ultrapassar limites para oferecer valor global, apoiando artistas e compositores”, afirmou.
Modelo de licenciamento direto e direitos autorais
O acordo inclui uma parceria direta com a Warner Chappell Music, visando simplificar pagamentos de royalties. A Spotify enfrenta críticas históricas por taxas baixas por stream — estimadas entre €0,003 e €0,005 — comparadas a rivais como Apple Music ou YouTube Music. Este novo modelo promete maior transparência, embora sem detalhes concretos sobre aumentos.
Paralelamente, a Warner Music Group adquiriu participação maioritária na Tempo Music, detentora de direitos de artistas como Wiz Khalifa e Florida Georgia Line. O valor do negócio ronda os 300 milhões de euros, segundo a Billboard. Esta aquisição reforça o catálogo disponível para futuros lançamentos na plataforma.
Impacto no utilizador e na indústria
A estratégia reflete uma tendência: plataformas de streaming estão a diversificar receitas além do modelo “tudo incluído” por 10,99€/mês. Para ti, utilizador, isto significa mais escolhas – desde opções básicas até pacotes premium com conteúdos imersivos. Para artistas, a promessa é um ecossistema mais justo, embora grupos independentes questionem se os benefícios chegarão além das grandes editoras.
A próxima grande revelação deverá ocorrer até ao final do ano, com a Spotify a pressionar para consolidar a sua liderança num mercado cada vez mais competitivo. Resta saber se estas mudanças convencerão ouvintes casuais a pagar mais — ou se fragmentarão demais a experiência.
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