Desde maio deste ano, após decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), o Google viu-se obrigada a responder os pedidos de utilizadores e apagar dados e informações pessoais processadas e armazenadas pelos seus servidores. Depois de conseguir que a gigante tecnológica e outros buscadores sejam obrigados a conceder o “direito ao esquecimento” em território europeu, a União Europeia agora quer estender o recurso ao restante do mundo.
Em dois meses, só o Google recebeu 70 mil pedidos de “esquecimento”. Contudo, estas decisões acabam por afetar apenas as versões locais do site, como o google.fr (França) e o google.de (Alemanha), demonstrando alguma ineficiência – visto que é relativamente simples acessar a versão global do buscador e averiguar o conteúdo completo do site.
Em declaração à Reuters, Isabelle Falque-Pierrotin, líder do órgão que trata de privacidade na internet em território francês, explicou que “de acordo com as análises legais e técnicas que estamos realizando, eles deveriam incluir o ‘.com'”. Contudo, o Google afirma ainda não ter analisado os termos a apresentados pela União Europeia, embora a empresa tenha discordado anteriormente da necessidade de levar o “direito ao esquecimento” a nível global.
Vale lembrar que apenas em três dias, logo a seguir à decisão do TJUE, o Google recebeu mais de 41 mil pedidos de cidadãos europeus para que seus dados fossem retirados do site.
via Olhar Digital
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