Finalmente, depois de tanto tempo de espera para os seus fãs, a Xiaomi utilizou o palco da Mobile World Congress em Barcelona para apresentar o seu mais recente smartphone topo de gama, o Xiaomi Mi5.
Este novo terminal vem para suceder o Mi4 que foi lançado há já mais de um ano. O Xiaomi Mi5 tem um ecrã IPS Full HD de 5.15 polegadas, processador Qualcomm Snapdragon 820, processador gráfico Adreno 530, 4GB de memória RAM (LPDDR4), 32/64/128GB de memória interna, câmara traseira de 16 megapixels com sensor Sony IMX298 (primeiro smartphone do mercado) e estabilização de imagem de quatro eixos. O novo topo de gama da Xiaomi virá com o Android 6.0 Marshmallow com a mais recente interface MIUI 7 e uma bateria de 3000mAh e tem também um leitor de impressões digitais no seu botão “home”.
O seu design é bastante semelhante ao sucesso do ano passado, Mi Note, e um design estrutural a que a Xiaomi chamou de “3D ceramic body”, apresentando a sua parte traseira composta por uma camada de cerâmica.
Este será certamente mais um smartphone da Xiaomi que irá agitar as águas no mercado dos topos de gama, pois traz sem qualquer dúvida especificações de topo por um preço de fazer cair o queixo. A variante mais potente do Xiaomi Mi5, com 4GB de memória RAM e 128GB de memória interna, irá ser comercializada por aproximadamente 375€, não chegando sequer perto do preço dos mais reconhecidos topos de gama de concorrentes como a Samsung, HTC e LG.
A Xiaomi já deixou de ser uma fabricante desconhecida à bastante tempo, em especial depois da “aquisição” de Hugo Barra para a sua equipa, mas não é por isso que parou de nos surpreender quase a cada lançamento de um novo terminal.
Durante 2015 a gigante chinesa conseguiu comercializar mais de 70 milhões de dispositivos, ficando ainda assim longe do seu objectivo de 80 milhões, tornando-se a quinta maior fabricante de dispositivos móveis do mundo. Com o lançamento do seu novo topo de gama, Xiaomi Mi5, a fabricante espera conseguir ultrapassar este número.
Quem sabe se num futuro próximo a Xiaomi decidirá por fim tentar entrar nos mercados internacionais em vez de se restringir a vendas online através do seu site oficial.
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