Um documento interno da Chaintech coloca março de 2025 como mês-chave para a chegada das RTX 5060 e 5060 Ti. A revelação, embora sem detalhes completos, alimenta especulações sobre a resposta da Nvidia aos desafios do mercado intermédio.
O coração das novas placas será o processador GB206, alicerçado na arquitetura Blackwell. A confirmação do uso de memória GDDR7 sustenta expectativas de maior largura de banda, superando os limites das antecessoras RTX 4060/4060 Ti. Especialistas destacam:
- Ganhos de eficiência energética
- Avanços no ray tracing

8 GB vs 16 GB: A guerra da VRAM recomeça
A opção de 8 GB na versão base divide analistas. Num cenário onde jogos AAA já exigem mais de 10 GB de VRAM para definições máximas, esta configuração arrisca tornar-se insuficiente em 2025. Já a variante Ti (16 GB) posiciona-se como solução para gaming em alta resolução e tarefas profissionais, mas traz incógnitas sobre política de preços.
A concorrência acirra-se com a Intel Arc B580 (12 GB) e as futuras AMD RDNA 4, ambos os projetos prometendo combinar capacidade de memória e preços competitivos. A sombra do fracasso comercial da RTX 4060 Ti 16 GB, criticada pelo custo desproporcional, pressiona a Nvidia a acertar na estratégia comercial.

Para quem faz sentido esta geração?
As RTX 5060 e 5060 Ti direcionam-se a quem prioriza um equilíbrio entre desempenho e investimento em monitores QHD (1440p). Estas placas servem tanto para streaming e edição multimédia de complexidade moderada como para quem procura uma solução durável face às exigências crescentes dos jogos modernos. A escolha dependerá, contudo, da tolerância do utilizador a compromissos em definições gráficas extremas ou resoluções superiores.
Problemas logísticos na cadeia de abastecimento, semelhantes aos da série 40, mantêm-se como fator de risco. Com anúncio oficial previsto para as próximas semanas, a Nvidia prepara-se para um lançamento decisivo — tanto para a sua reputação como para o futuro das gráficas de médio segmento.
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