Prepara-te, porque uma das detetives mais carismáticas e implacáveis do universo Marvel está oficialmente de regresso! Krysten Ritter vai vestir novamente a pele de Jessica Jones na muito aguardada segunda temporada de Daredevil: Born Again. A novidade, que deixou os fãs em êxtase, foi confirmada pela própria atriz durante a apresentação Disney Upfront, onde surgiu ao lado de Charlie Cox, o nosso Daredevil.
Este anúncio é um marco para os seguidores das séries da Marvel que se iniciaram na Netflix e que, gradualmente, têm visto as suas personagens favoritas serem integradas no Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) através do Disney+. O retorno de Jessica Jones era, sem dúvida, um dos mais pedidos.
A detetive com superpoderes e o seu entusiasmo palpável
O entusiasmo de Krysten Ritter era evidente. As suas palavras, citadas pela Variety, detalham a sua alegria: “É tão bom estar de volta… Estou tão entusiasmada por trazer de volta esta personagem icónica e, sem revelar demasiado, há muito mais reservado para a Jessica Jones. Esta vai ser uma temporada incrível!”. Esta declaração não só alimenta a especulação sobre o impacto que a sua personagem terá nos novos episódios, como também reforça a dedicação da atriz à complexa investigadora.
Para quem não se lembra, Jessica Jones é conhecida pela sua força sobre-humana, uma atitude cínica e um forte, ainda que relutante, sentido de justiça. A sua série a solo na Netflix foi aclamada pela abordagem mais sombria e adulta a temas complexos, e a sua dinâmica com Matt Murdock em The Defenders foi um dos pontos altos desse crossover.
Os Defensores reúnem-se (aos poucos) no Disney+
A transição das personagens do “universo Netflix” da Marvel para o MCU tem sido gradual, mas consistente. Charlie Cox abriu o caminho com a sua aparição como Matt Murdock em Spider-Man: No Way Home (2021). Seguiu-se Vincent D’Onofrio, regressando ao temível papel de Wilson Fisk, o Kingpin, na série Hawkeye. Mais recentemente, a primeira temporada de Daredevil: Born Again trouxe de volta Jon Bernthal como Frank Castle, o Justiceiro.
A entrada de Jessica Jones neste núcleo solidifica a intenção da Marvel Studios de continuar a explorar estas personagens e as suas interligações. A primeira temporada de Daredevil: Born Again, composta por nove episódios, terminou em abril no Disney Plus, deixando várias pontas soltas e a promessa de um confronto ainda maior contra o Kingpin, agora Mayor de Nova Iorque.
A inclusão de Jessica na segunda temporada sugere que o Demolidor vai precisar de toda a ajuda possível. Fontes recentes, como a Entertainment Weekly, indicam que o showrunner Dario Scardapane já tinha sugerido que aliados dos Defensores poderiam surgir para ajudar Matt na sua luta contra Fisk.
O que esperar da participação de Jessica Jones na segunda temporada?
Ainda não se sabe exatamente qual será a dimensão do papel de Jessica Jones na segunda temporada de Daredevil: Born Again, cuja data de estreia permanece por anunciar (embora algumas fontes como a CNET apontem para março de 2026).
No entanto, a afirmação de Krysten Ritter sobre “muito mais reservado para a Jessica Jones” indicia uma presença potencialmente significativa. A química entre Jessica e Matt Murdock foi um dos destaques em The Defenders, com as suas personalidades contrastantes a resultarem em momentos memoráveis.
Faz todo o sentido que voltem a cruzar caminhos, especialmente com a crescente tensão em Nova Iorque sob o domínio de Fisk. Informações recentes sugerem que Matt Murdock estará a formar uma espécie de “exército” para o combater, e Jessica Jones encaixaria perfeitamente nesse grupo de resistência.
Uma aposta inteligente da Disney? A perspetiva por detrás do regresso
O regresso de Jessica Jones não é apenas uma vitória para os fãs; alguns analistas, como o artigo original que serve de base a esta notícia, veem nisto uma jogada estratégica astuta por parte da Disney.
Desenvolver uma linha narrativa focada numa investigadora com superforça — mas sem a escala destrutiva de um Hulk — poderá implicar custos de produção mais contidos em comparação com produções massivas, repletas de efeitos visuais. Embora a Disney não precise necessariamente de limitar orçamentos, a otimização é sempre uma variável. Séries como Andor, apesar de aclamadas, tiveram custos de produção elevadíssimos (a fonte original refere um valor reportado de 645 milhões de dólares), o que pode influenciar decisões futuras.
A fórmula de apostar em personagens que, embora não sejam as mais conhecidas do grande público cinematográfico, possuem uma base de fãs leal, aliada a atores talentosos e a histórias mais realistas, cruas e com uma dose de superpoderes, pode ser um caminho de sucesso. Esta abordagem permite explorar narrativas mais adultas e complexas, algo que a série original de Jessica Jones executou com mestria.
E os restantes Defensores? O futuro ainda é uma incógnita
Com o regresso confirmado de Jessica Jones, a esperança de ver outros membros dos Defensores originais, como Luke Cage (Mike Colter) e Iron Fist (Finn Jones), a juntarem-se ao MCU reacende-se.
Por enquanto, não há informações oficiais sobre o regresso destes dois heróis. No entanto, o entusiasmo gerado pelo anúncio de Krysten Ritter é inegável e alimenta o desejo dos fãs de verem mais destas personagens complexas de volta. Para já, a certeza é que teremos a nossa detetive sarcástica e superforte de novo em ação, e a sua parceria com o Demolidor é um desenvolvimento que aguardamos com grande expectativa.
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