TecheNet
  • Mobile
    • APPLE
    • APPS
    • GOOGLE
    • HUAWEI
    • ONEPLUS
    • SAMSUNG
    • XIAOMI
  • Tech
    • AUTOMÓVEIS
    • MOBILIDADE ELÉTRICA
    • IMAGEM & SOM
    • ENTREVISTAS
  • Gaming
  • IA
  • Opinião
  • Segurança
  • Negócios
    • EMPRESAS
    • CRIPTOMOEDAS
    • MARKETING
  • Mais
    • ARTE E CULTURA
    • DICAS
    • LIFESTYLE
    • DIREITOS COM CAUSA
    • INTERNET
    • GUIAS
    • PROMOÇÕES
    • REVIEWS
    • SUSTENTABILIDADE
    • TUTORIAIS
Sem resultados
Ver todos os resultados
TecheNet
Sem resultados
Ver todos os resultados

O que é o “Staking”?

Alfredo Beleza por Alfredo Beleza
04/09/2022
Em Criptomoedas

Podemos pensar em “staking” como uma alternativa de mineração que requer menos recursos. O staking é a manutenção de fundos (holding) numa carteira de criptomoedas para apoiar a segurança e as operações duma rede blockchain. Simplificando, fazer staking é o ato de manter criptomoedas bloqueadas numa rede para receber recompensas.

Staking

Na maioria dos casos, poderemos fazer stake das nossas moedas diretamente na nossa carteira cripto, como a Trust Wallet. Por outro lado, muitas corretoras oferecem serviços de staking aos seus utilizadores (caso da Binance Staking).

Para entender melhor o que é staking, primeiro é preciso entender como funciona o protocolo Proof of Stake (PoS). Neste artigo da Binance Academy, explicamos tudo!

O que é Proof of Stake (PoS)?

Não vamos alongarmo-nos muito sobre este tema, porque já lhe dedicámos um artigo anteriormente. Mas vale a pena lembrar a diferença entre os protocolos Proof of Work (PoW), usado na mineração de Bitcoin, e Proof of Stake (PoS).

O PoS é o mecanismo que permite que as transações sejam reunidas em blocos; em seguida, esses blocos são vinculados uns aos outros, para criar a blockchain. Mais especificamente, os mineradores competem para solucionar um quebra-cabeça matemático complexo. Quem encontrar a solução primeiro, tem o direito de adicionar o próximo bloco à blockchain.

O problema deste mecanismo é que envolve muita computação arbitrária. O quebra-cabeça que os mineradores estão a competir para solucionar não tem outro objetivo senão manter a rede segura. Alguns podem argumentar que isso por si só, já justifica o excesso de poder computacional; e, neste ponto, já se deve estar a perguntar: existem outras maneiras de manter um consenso descentralizado sem o alto custo computacional?

Sim, e é aqui que entra o Proof of Stake. A ideia é que os participantes possam manter moedas bloqueadas (o seu valor de “stake”) e, a intervalos específicos, o protocolo atribui aleatoriamente a um deles, o direito de validar o próximo bloco. Geralmente, a probabilidade de um utilizador ser selecionado para validação, é proporcional à quantidade de moedas em “stake” – quanto mais moedas, maior a probabilidade.

Sendo assim, o que determina quais os participantes que podem criar um bloco não depende tanto da capacidade de solucionar desafios de hash, como acontece no sistema Proof of Work; o fator determinante é a quantidade de moedas em staking que o utilizador possui (holding).

A produção de blocos por meio de staking, permite um maior grau de escalabilidade às blockchains e essa é uma das razões pelas quais a rede Ethereum planeia migrar de PoW para PoS, através de um conjunto de atualizações técnicas conhecidas como ETH 2.0.

O que é Delegated Proof of Stake (DPoS)?

Em 2014 foi desenvolvida uma versão alternativa do mecanismo PoS por Daniel Larimer, designada Delegated Proof of Stake (DPoS). O mecanismo foi usado pela primeira vez como parte da blockchain BitShares, mas posteriormente, outras redes adotaram o mesmo modelo, incluindo as redes Steem e EOS, também elas criadas por Larimer.

O DPoS permite que os utilizadores utilizem os seus saldos de moedas como votos, onde o poder de voto é proporcional ao número de moedas. Esses votos são usados para eleger um número de “delegados” que gerem a blockchain em nome dos seus “eleitores”, garantindo dessa forma segurança e consenso. Normalmente, as recompensas de staking são distribuídas a esses “delegados eleitos”, que depois distribuem parte das recompensas aos eleitores, proporcionalmente às contribuições individuais de cada um.

O modelo DPoS permite obter consenso com um número menor de nodes (nós) de validação. Sendo assim, a tendência é de melhoria no desempenho da rede. Por outro lado, também pode resultar num grau de descentralização menor, pois a rede depende de um pequeno grupo selecionado de nodes validadores. Esses nodes de validação lidam com as operações e com a governança geral da blockchain e participam dos processos de obtenção de consenso e definição dos principais parâmetros de governança.

Resumidamente, o DPoS permite que os utilizadores exerçam a sua influência através de outros participantes da rede.

Como funciona o staking?

Conforme mencionado anteriormente, as blockchains Proof of Work dependem da mineração para adicionar novos blocos à blockchain. Por outro lado, as que usam Proof of Stake produzem e validam novos blocos através do processo de staking.

Isso permite que os blocos sejam produzidos sem depender de hardwares especializados para mineração, como os ASICs. Enquanto a mineração ASIC exige um investimento significativo em hardware, o staking requer um investimento direto na própria criptomoeda. Portanto, em vez de competir pelo próximo bloco usando poder computacional, os validadores de PoS são selecionados com base no número de moedas que usaram como valor de staking.

O “stake” (valor bloqueado em moedas) é o que incentiva os validadores a manter a segurança da rede. Caso não consigam, o seu valor de stake pode ser perdido. Embora cada blockchain Proof of Stake tenha a sua moeda específica para staking, algumas redes adotam um sistema de dois tokens, onde as recompensas são pagas com um token secundário.

A um nível mais prático, staking significa “manutenção de fundos numa carteira”. Isso permite que qualquer pessoa possa executar diversas funções de rede em troca de recompensas de staking. Existem também situações em que os fundos são adicionados a uma pool de staking (ver mais à frente).

Como são calculadas as recompensas de staking?

Não existe uma resposta simples para esta pergunta, pois cada rede blockchain pode escolher um método diferente para calcular as recompensas de staking. Algumas são ajustadas de bloco em bloco, levando em consideração diversos fatores como:

  • Quantas moedas o validador possui em staking
  • Há quanto tempo o validador está a fazer staking ativamente
  • O total de moedas em stake na rede
  • A taxa de inflação
  • Outros fatores

Para algumas outras redes, as recompensas de staking são determinadas como uma percentagem fixa. Essas recompensas são distribuídas aos validadores como uma espécie de compensação pela inflação. A inflação incentiva os utilizadores a gastarem as suas moedas em vez de guardá-las, o que pode aumentar a sua utilidade como criptomoeda. Porém, com esse modelo, os validadores podem calcular o valor exato da recompensa de staking esperada.

Um cronograma de recompensa previsível, em vez de uma probabilidade de receber uma recompensa de bloco, pode ser mais atrativo para alguns. E como se trata de uma informação pública, pode haver um incentivo maior para atividades staking.

O que é uma staking pool?

Uma staking pool é um grupo de detentores de moedas (holders) que unem os seus recursos para aumentar as chances de validação de blocos e receber recompensas. Eles combinam o seu poder de staking e partilham as recompensas de acordo com as suas contribuições para a pool, que é basicamente o valor total arrecadado.

A criação e manutenção de uma staking pool geralmente exige muito tempo e conhecimento. Elas tendem a ser mais eficazes em redes em que a barreira de entrada (técnica ou financeira) é relativamente alta. Sendo assim, muitos provedores de pools cobram uma taxa pelas recompensas de staking distribuídas aos participantes.

Além disso, as pools podem proporcionar uma flexibilidade adicional aos stakers individuais. Geralmente, o valor de stake deve ser bloqueado por um período fixo e possui uma data definida para saque ou desacoplamento, que é definida pelo protocolo. Além disso, quase sempre existe um saldo mínimo necessário para staking, o que desencoraja comportamentos maliciosos.

A maioria das staking pools requer um saldo mínimo baixo e não impõe restrições de tempo para saques. Ou seja, participar numa staking pool em vez de fazer staking sozinho, pode ser ideal para utilizadores mais recentes.

O que é “cold staking”?

“Cold staking” refere-se ao processo de staking numa carteira que não está ligada à Internet. Isso pode ser feito usando uma carteira de hardware, mas também é possível com uma carteira de software “air-gapped” (sem ligação à rede).

Redes com suporte para cold staking permitem fazer staking enquanto se mantém os fundos seguros offline. Note-se que se o stakeholder remover as suas moedas do armazenamento (cold storage), ele deixará de receber recompensas.

O cold staking é particularmente útil para stakeholders de grandes quantias que desejam assegurar a máxima proteção dos seus fundos, ao mesmo tempo que participam e dão suporte ao funcionamento da rede.

Considerações finais

O Proof of Stake e o staking abrem muitas possibilidades para qualquer utilizador que deseje participar nos processos de obtenção de consenso e da governança de blockchains. Além disso, é uma maneira muito fácil de obter renda passiva através do simples armazenamento de moedas.

Conforme o processo de staking fica mais fácil, as barreiras de entrada ao ecossistema blockchain tornam-se também cada vez menores. Vale a pena lembrar, porém, que a atividade de staking não é totalmente isenta de riscos!

O bloqueio de fundos num contrato inteligente é suscetível a erros e bugs, por isso é sempre importante pesquisar (DYOR, Do Your Own Research) e usar carteiras fiáveis e de qualidade.

Siga toda a atualidade tecnológica no TecheNet através do Google News. Todas as novidades em tempo real e sem atrasos!

Tags: Binance AcademycriptomoedasmineraçãoProof of StakeStaking
PartilhaTweetEnvia
Alfredo Beleza

Alfredo Beleza

Gestor de empresas, “blogger” e designer. Com uma carreira marcada por experiências internacionais, foi diretor de marketing/comercial em empresas na Suiça e no Brasil. É co-fundador do site de notícias TecheNet, onde partilha a sua paixão pelo mundo da tecnologia.

Artigos relacionados

Ferrari f76 nft
Criptomoedas

Ferrari F76: a marca italiana lança um supercarro que só existe como NFT

29/10/2025
Top 4 formas de levantar cripto para conta bancária em portugal
Criptomoedas

Top 4 Formas de Levantar Cripto para Conta Bancária em Portugal (via SEPA)

23/09/2025
Coinbase
Criptomoedas

Usa IA ou estás despedido: o ultimato da Coinbase aos seus engenheiros

25/08/2025
Instituto português de bitcoin quer reserva estratégica de bitcoin
Criptomoedas

Instituto Português de Bitcoin quer reserva estratégica de Bitcoin

13/08/2025
Máximo histórico da bitcoin: análise aos fatores
Criptomoedas

Máximo histórico da Bitcoin: análise aos fatores

16/07/2025
Vantagens dos criptopagamentos ou pagamentos em criptomoeda
Criptomoedas

Smartphones e blockchain: mercado em alta! Descobre porquê

13/05/2025

Últimas notícias

Vampire survivors vr (2)

Vampire Survivors ganha versão VR e transforma o jogo num diorama tridimensional

17/11/2025
The conjuring 4

The Conjuring 4: ‘Extrema-unção’ chega à HBO Max a 21 de novembro

17/11/2025
Apple mac pro

Mac Pro: Apple pode adiar a próxima versão por tempo indeterminado

16/11/2025
QNAP

Google Workspace: Gmail ganha indicador de não lido e o Tasks recebe prazos

OnePlus 15 recebe primeira atualização global com melhorias de desempenho e segurança

O maior erro da Microsoft? Novo conceito ‘Windows Astra’ prova que o Windows Phone faria sucesso

Tesla cede: empresa está a testar Apple CarPlay internamente

QNAP TS-h1655XeU-RP: O NAS 3U ZFS para bastidores curtos

Custo de EV vs. ICE: O novo simulador EVMag responde

Apple condenada a pagar 634 milhões à Masimo por violação de patente

Google AI Plus chega a Portugal: IA avançada e 200 GB de armazenamento por 7,99 €

Google Veo 3.1: IA de vídeo ganha áudio e ferramentas de edição

Como ultrapassar o limite de velocidade numa rede Ethernet

O filme nº1 da Prime Video é ‘Playdate’: sucesso mundial arrasado pela crítica

Apple e OpenAI perdem: processo de Elon Musk vai avançar

Pixel: gravação de chamadas chega finalmente ao smartphone da Google

Huawei lança Watch Ultimate de luxo: a nova edição roxa e dourada com um visual real

Huawei Mate 80: rumores apontam para uns massivos 20 GB de RAM

ChatGPT entra nas conversas de grupo: o teu novo assistente de planeamento

Bruxelas investiga Google por alegada ocultação de conteúdos jornalísticos

Techenet LOGO
  • Quem somos
  • Fale connosco, envie a sua pergunta aqui
  • Termos e condições
  • Política de comentários
  • Política de Privacidade
  • Política de Cookies
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Mobile
    • APPLE
    • APPS
    • GOOGLE
    • HUAWEI
    • ONEPLUS
    • SAMSUNG
    • XIAOMI
  • Tech
    • AUTOMÓVEIS
    • MOBILIDADE ELÉTRICA
    • IMAGEM & SOM
    • ENTREVISTAS
  • Gaming
  • IA
  • Opinião
  • Segurança
  • Negócios
    • EMPRESAS
    • CRIPTOMOEDAS
    • MARKETING
  • Mais
    • ARTE E CULTURA
    • DICAS
    • LIFESTYLE
    • DIREITOS COM CAUSA
    • INTERNET
    • GUIAS
    • PROMOÇÕES
    • REVIEWS
    • SUSTENTABILIDADE
    • TUTORIAIS

© 2025 JNews - Premium WordPress news & magazine theme by Jegtheme.