As baterias são um componente fundamental em qualquer equipamento hoje em dia. Vemos aplicações em telemóveis, automóveis e máquinas fotográficas (apenas para nomear alguns). O problema é que o lithium, o composto usada nas baterias é caro. Investigadores no Japão prometem avanços para resolver este problema.
O lithium é um elemento fundamental das baterias actuais contudo é um luxo que cada vez mais os fabricantes de baterias têm que pagar. Devido a ser um material raro em alguns países torna o custo das baterias muito maior do que seria desejável. Vejamos o caso do Japão, país de origem de inúmeras baterias que equipam os nossos computadores ou smartphones. O país do sol nascente não tem reservas de lithium devido a ser uma matéria prima bastante rara no país, logo tem que o importar quase a 100% do exterior.
Esta dependência parece estar a chegar ao fim, já que investigadores da Universidade de Tokyo, chegaram à conclusão que é possível construir uma bateria à base de um composto alternativo gerado a partir do açúcar. O processo funciona da seguinte forma, em primeiro lugar é extraído do acúcar o seu principal elemento, a sacarose. Depois da sacarose ser extraída é queimada numa primeira fase a 180 graus celsius. Numa última fase a sacarose queimada é isolada num recipiente à base de hidrogénio (sem oxigénio) e é submetida a uma temperatura entre os 1000 e os 1500 graus celsius, por intermédio de uma câmara eléctrica.
O novo composto denominado como carbono negro é segundo os investigadores um bom substituto do lithium e permite ser utilizado para produzir baterias de sódio (na-ion). Este avanço é muito importante para reduzir o custo das baterias e com isso os preços de todos os equipamentos que delas dependem. O único problema é que estas baterias de sódio no estado actual apenas suportam uma carga de 300 mAh. Se compararmos esta carga com uma bateria que equipa um smartphone hoje em dia (por exemplo 1500mAh), parece um valor relativamente pequeno.
Contudo a tecnologia ainda está a dar os primeiros passos e os investigadores prevêem que esta tecnologia vai atingir a maturidade daqui a 5 anos. Se tomarmos em consideração que os investigadores demoraram 7 anos a atingir estes resultados não são mais 5 anos que vão desvirtuar este trabalho. Aliás dentro das evoluções tecnológicas dos últimos anos a área da autonomia tem segundo os especialistas uma boa margem de progressão nos próximos anos.
Caso queira saber mais informação sobre esta tecnologia desenvolvida no oriente veja o vídeo abaixo:
Via diginfo.tv
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