Os serviços de televisão por subscrição estão em praticamente todas as casas do país. 97,8% das famílias portuguesas têm TV por subscrição.
No término do 3.º trimestre de 2023, o serviço de distribuição de sinais de TV por subscrição contabilizou 4,6 milhões de assinantes, um acréscimo de 107 mil em relação ao trimestre homólogo. O crescimento anual, no entanto, desacelerou, atingindo o seu nível mais baixo desde 2013, com um aumento de 2,4%.
Ampla adesão e contribuição da fibra ótica
A esmagadora maioria das famílias, equivalente a 97,8%, tinha acesso ao serviço de TV por subscrição, de acordo com um relatório publicado pela Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM). O impulso para este crescimento foi conduzido pelas ofertas suportadas em fibra ótica, que alcançaram 2,9 milhões de assinantes, representando um aumento de 212 mil em comparação com o trimestre homólogo, evidenciando um crescimento de 7,9%.
Este aumento resultou tanto da aquisição de novos clientes quanto da transferência de clientes anteriormente suportados em outras redes para a fibra ótica.
Fibra ótica já representa 63%
O crescimento anual de assinantes de TVS suportados em fibra ótica foi o mais baixo desde a introdução desta tecnologia em 2007, atingindo 7,9%. A FTTH/B representava 63,2% do total de assinantes no final do 3.º trimestre de 2023, seguida pela TV por cabo (27,3%), TV via satélite – DTH (7,3%) e ADSL (2,3%).
No segmento residencial, o número de assinantes alcançou 4 milhões, um aumento de 78 mil (2%) em relação ao trimestre homólogo, representando 88,7% do total de assinantes. No setor não residencial, o número totalizou 514 mil, representando 11,3% do total, com um crescimento de 6,1% em comparação com o trimestre homólogo.
Prestadores e suas quotas de mercado
Em termos de quotas de mercado de TV por subscrição, a MEO liderou com 41,4%, seguida pelo Grupo NOS (36,5%), Vodafone (19,1%) e NOWO (2,8%). A MEO e a Vodafone foram os prestadores que mais assinantes captaram líquidos em comparação com o trimestre homólogo, aumentando as suas quotas em 0,5% e 0,4%, respetivamente. Em contrapartida, as quotas do Grupo NOS e da NOWO diminuíram em 0,6%. e 0,2%, respetivamente.
A ANACOM revela ainda que, no segmento residencial, a MEO detinha a quota mais elevada (39,9%), seguida pelo Grupo NOS (37,7%), Vodafone (19,3%) e NOWO (3,1%). As quotas da MEO e da Vodafone aumentaram (+0,5% e +0,4%, respetivamente), enquanto as quotas do Grupo NOS e da NOWO registaram diminuições (-0,6%. e -0,2%, respetivamente).
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