A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica a radiação dos celulares/telemóveis como sendo “possivelmente cancerígena para os humanos”. Este é o grau 3 de classificação e significa que não há certezas, mas devemos estar atentos.
O comunicado da OMS diz que “pode haver algum risco”, nomeadamente de glioma e neuroma acústico, cancers/cancros no ouvido. Uma comissão científica reunida nos últimos oito dias considerou não haver provas da relação entre o cancer/cancro e a radiação emitida pelos radares, micro-ondas e antenas, mas não descartou a proveniente dos celulares/telemóveis.
Para adotar a classificação de “possivelmente cancerígeno”, a comissão científica da OMS cita apenas um estudo, de 2004, que demonstra um aumento de 40% de risco de contração de glioma nos chamados usuários “pesados”, aqueles que utilizam os aparelhos 30 minutos por dia durante um período superior a dez anos.
A classificação de “possivelmente cancerigeno” é a terceira mais forte utilizada pela OMS e é apontada quando a organização das Nações Unidas para a saúde considera existir uma primeira indicação de que o agente em causa pode provocar cancer/cancro, mas ainda não há provas científicas suficientes de uma relação direta, nem provas em estudos com animais.
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