Organizada pelo Google, em São Francisco, a edição deste ano do Google I/O teve como tema principal a transferência das tecnologias da empresa das telas de computadores e dispositivos móveis para outras plataformas como o painel dos carros ou os pulsos das pessoas. O lançamento de relógios inteligentes já com a plataforma Android Wear é uma das aposta para breve, motivado principalmente pela possibilidade de lançamento do iWatch da Apple.
A solução criada pela gigante tecnológica, e encontrada por enquanto em relógios da LG, da Samsung e da Motorola, se dá através do uso de uma app que o usuário baixa em seu smartphone. Feito isso e realizada a conexão via Bluetooth, o relógio passa a ser uma extensão do telefone.
Nos relógios inteligentes, para além das horas (o que é de se esperar de um relógio), basta um deslizar de dedos na tela para que surjam outras ferramentas disponíveis, como a previsão do tempo e mensagens em espera, por exemplo. É também possível realizar buscas na internet com comando de voz ou, até mesmo, enviar mensagens de texto sem precisar tocar no telefone. Mesmo não sendo propriamente uma revolução na interação com um smartphone, o uso destes gadgets tem-se mostrado bem mais produtiva que o uso do Google Glass.
No setor automotivo, a plataforma Android Auto permite ao utilizador conectar o dispositivo móvel ao painel do carro, permitindo que a tela central do painel mostre todas as informações enviadas pelo telefone. Com isso, é possível usar o Google Maps para definir a navegação ou realizar buscas na web por comando de voz, seja para descobrir o endereço do restaurante da moda ou tocar alguma música contida em serviços como Spotify, por exemplo.
De acordo com Andy Brenner, gerente da plataforma Android, “como as aplicações estão no telefone, a experiência melhora com atualizações de software ou quando o utilizador compra um dispositivo mais novo e mais rápido”.
Via Carta Capital
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