A McLaren é sinónimo de automóveis potentes e sem grandes preocupações de consumo, mas isso pode estar para mudar em breve. A marca inglesa aposta na construção de motores híbridos para os seus supercarros, com o objetivo explícito de que metade dos seus modelos sejam híbridos já em 2022.
Quem tem capacidade para comprar um McLaren de certeza que não terá problemas com o preço da gasolina. Não é isso que leva a construtora britânica a apostar em motores híbridos. É antes um conjunto de fatores, como uma maior sensibilidade ecológica dos consumidores e as regulamentações europeias sobre emissões poluentes.
A verdade é que a McLaren está já a preparar-se. O CEO da marca, Mike Flewitt disse ao Automotive News Europe que a empresa vai desenvolver um novo conjunto prupolsor especificamente para “aplicação de hibridização”, o que significa que será mais adequado para carros híbridos. “Na última parte deste plano de negócios para 2022, mais de metade dos nossos carros serão híbridos”, acrescentou.
Apesar de serem obrigados a cumprir as metas de emissões, todos os modelos que saírem da fábrica vão continuar a ter o carimbo de supercarros, uma vez que ao invés dos tradicionais motores híbridos, os McLaren terão uma configuração de motor central e arquitetura de fibra de carbono. Aliás, a McLaren já tem um supercarro com coração híbrido, o P1.
O plano da McLaren chama-se Track 22 e tem um orçamento de mil milhões de libras de investimento em Investigação e Desenvolvimento. A marca tem já 15 novos modelos ou derivados em desenvolvimento e o objetivo é, como já foi afirmado, ter pelo menos 50 por cento dos modelos com motorização híbrida em 2022. Conforme decorrer este Track 22, a McLaren põe a hipótese de apresentar um modelo totalmente elétrico nas Ultimate Series.
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