A Apple voltou a ser foco de atenção da Autoridade de Concorrência italiana (AGCM), sendo finalmente multada num montante de 10 milhões de euros por publicidade enganosa.
Este processo foi referente às campanhas publicitárias do iPhone 8 e iPhone 8 Plus, garantindo a sua resistência à água. No entanto, a fabricante acabou por não ser clara o suficiente quanto ao seu nível de resistência.
De acordo com as informações publicadas na altura do lançamento dos smartphones, estes seriam resistentes à água durante até 30 minutos em profundidade de até 4 metros. Mas, esta resistência apenas seria válida em circunstâncias controladas em laboratório e com água pura.
Sendo estas, condições impossíveis de garantir durante uma utilização vulgar de um smartphone, foi considerado que a Apple praticou publicidade enganosa perante os clientes, sendo então multada num total de 10 milhões de euros.
Além destas “falsas promessas”, a AGCM criticou ainda a gigante de Cupertino por afirmar na sua garantia que não cobre danos causados por água.
Esta não é a 1ª vez que a Apple paga 10 milhões de euros em multas à AGCM
Curiosamente, parece que a AGCM está decidia em não dar margem de manobra à Apple, seguindo de perto todas as suas ações para garantir a boa experiência dos seus utilizadores e obter grandes lucros ao longo do processo.
Em 2018, a mesma autoridade italiana aplicou uma multa de 10 milhões de euros à Apple e Samsung. Desta feita, foi por não informarem corretamente os utilizadores quando às capacidades da bateria dos seus smartphones e reduzir propositadamente a performance de dispositivos mais antigos.
Estes problemas foram também alvo de escrutínio nos Estados Unidos, onde o processo apelidado de “batterygate” acabou por terminar com a Apple a pagar compensações superiores a 100 milhões de dólares.
Outros artigos interessantes:
- Apple flexibiliza App Store e acolhe emuladores de jogos retro
- OnePlus 13: especificações únicas vazadas muito antes do lançamento
- Snowflake entra na corrida tecnológica: empresa lança modelo de IA generativa
via: Reuters